Uma das grandes falácias atuais, repetida goebbelianamente pela Globo e outros manipuladores da opinião pública, é a de que civis não tem a capacidade de usar armas devidamente. Quando era menino-garoto, ia todo final de semana ao Clube de Tiro Guanabara, que ficava numa propriedade fantástica na beira de uma das lagoas da Barra da Tijuca. Num dos finais de semana, dois PMs apareceram e deram tiro com a gente. Naquela época não se temia a PM como se teme hoje--longe disso. Tinha entre 13 e 15 anos, e não fiquei nada impressionado com a habilidade dos PMs no estande de tiro. Mas isso, afinal, era de se esperar. Talvez seja seguro afirmar que o nosso grupo de tiro, que se compunha de cinco pessoas, consumia por ano mais munição do que um batalhão inteiro da PM. Além disso, nosso equipamento de tiro com certeza era superior.
Os entreguistas covardes então erram ao dizer que civis não têm a capacidade de usar armas de fogo devidamente. O que se pode dizer hoje é que civis não têm o treinamento devido para o uso defensivo de armas de fogo. Mas isto se deve exclusivamente aos próprios entreguistas covardes pois eles estão tornando impossível a prática legal do tiro. O esporte está se limitando àqueles com recursos e tempo para cumprir a montanha de exigências legais. A burocracia é uma maluquice pela sua natureza kafkaesca, pela ausência de benefícios gerados (exceto para os sanguessugas que vivem das exigências) e pelo seu contraste com o vale-tudo do crime, onde o uso de granadas e fuzis está se tornando comum.