sexta-feira, 7 de janeiro de 2005

Mais Punição Para os que Continuam Acreditando nas Mentiras Governamentais

Nossa senhora. Não bastando a lavagem cerebral oficial que leva tantos que não lêem livros a achar que estão melhores desarmados, o governo além disso nem paga pelas armas que recolhe. Como é que qualquer ser humano ainda acredita no que esta cambada de vigaristas e hipócritas--e ladrões--dizem? Brasileiros e brasileiras, pendurem as armas antigas na parede da sala ou usem-nas como peso de papel. Mas pelo amor de Deus, não entreguem suas armas para bandidos!!

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Pagamento das indenizações pelas entregas de armas está atrasado
O Globo, 07 de janeiro de 2005
Selma Schmidt

A rapidez com que as pessoas aderiram à Campanha pelo Desarmamento não correspondeu ao ritmo de pagamento pela devolução de armas. A promessa era de que em até 30 dias a indenização ? de R$ 100 a R$ 300 ? estaria na conta dos que entregassem o armamento. Mas há quem esteja esperando desde agosto do ano passado pelo dinheiro. Responsável pela campanha, o Ministério da Justiça alega que o atraso ocorreu porque o volume de armas era grande enquanto era pequena a quantidade de policiais federais encarregados da burocracia

-- Houve um engarrafamento de processos. Mas houve um reforço de pessoal e a simplificação dos procedimentos. A curto prazo a situação vai se normalizar--disse Antônio Rangel, do movimento Viva Rio, que coordena a campanha no estado.

Marcos Aurélio de Souza Pereira, um almoxarife desempregado de 38 anos, devolveu um revólver calibre 32, na 34 DP (Bangu) em agosto do ano passado. Até hoje ele aguarda a indenização:

-- Essa é um campanha maravilhosa. Os responsáveis precisam ter cuidados de base, para que nada dê errado.

Ministério da Justiça nega problemas de recursos

O militar da reserva Mário Eduardo Tibério Azevedo também não recebeu pelos dois revólveres que entregou no dia 22 de setembro do ano passado, na 151 DP, em Nova Friburgo:

-- Achei que esse era um projeto sério. Enganei-me. Eu me sinto vítima de propaganda enganosa.

O Ministério da Justiça alegou que não faltam recursos. Segundo o órgão, foram repassados a quem devolveu armas mais de 80% dos R$ 30 milhões destinados à campanha ano passado ? a partir de 15 de julho, quando a Lei do Desarmamento foi regulamentada. A campanha foi prorrogada até 23 de junho. Mais R$ 20 milhões foram destinados a indenizações.

Segundo o ministério, até agora 228.060 armas foram devolvidas. Com 26.098 armas entregues, dentre os estados.o Rio de Janeiro está em segundo lugar em números absolutos e em quinto lugar em números relativos. Para Antônio Rangel, do Viva Rio, o desafio agora é interiorizar a campanha no Rio:

-- Precisamos dos prefeitos, que podem garantir a expansão da campanha, limitada ao Grande Rio e a Macaé. É necessária a presença de uma autoridade policial. Guardas municipais podem fazer esse trabalho em postos instalados em igrejas, por exemplo. A Polícia Federal tem apenas seis postos no estado e muitos não gostam de ir a uma delegacia.

terça-feira, 4 de janeiro de 2005

Rio: Até no Mar Sai Tiroteio

Apesar da notícia abaixo ser um triste retrato da situação fora de controle no Rio de Janeiro, ela também demonstra que a população civil não precisa do governo para se defender. O grande problema da população civil no entanto é que nossos governantes têm trabalhado dia e noite para destruir o direito à autodefesa. Além de acabar com o porte legal de armas por civis nas ruas--agora só bandidos e certos membros do aparato estatal carregam armas--, nossos governantes estão tornando extremamente onerosa a posse de arma em casa e a prática do tiro. E não satisfeitos, estes mesmos governantes não aplicam energia nenhuma na perseguição e punição de bandidos. Essa campanha do desarmamento é a maior farsa da história do país, uma farsa cometida por uma cambada de hipócritas e ignorantes incapazes de ler sequer um livro antes de opinar sobre questões de vida ou morte.
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Rio, 04 de janeiro de 2005
O Globo - Versão impressa
Ataque de piratas, em Angra, acaba em tiroteio no mar
Ronaldo Braga

A Praia do Dentista, uma das mais famosas de Angra dos Reis, teve um tiroteio no último fim de semana, quando o Jango?s Bar, restaurante flutuante que fica fundeado na enseada, foi alvo de uma tentativa de assalto. Segundo policiais da 166 DP (Angra), os quatro assaltantes chegaram de barco e abordaram o restaurante flutuante, ao estilo dos piratas de antigamente. Pessoas que seriam seguranças particulares de empresários, cujas embarcações estavam fundeadas ali perto, reagiram e houve uma troca de tiros no mar. Os bandidos conseguiram fugir. Parte deles teria escapado a nado.

O delegado Francisco Benites Lopes esteve ontem no local para ouvir testemunhas. Um barqueiro teria sido ferido na virilha, mas a polícia não divulgou seu nome. O alvo dos bandidos era a féria do Jango?s. O flutuante tem pequenos botes que levam pratos e drinques para os barcos que ancoram ao seu redor, na enseada. O restaurante é muito procurado por grandes embarcações porque fica numa área com boa profundidade, de cerca de oito metros.

Segundo os policiais, vários empresários estavam perto, em lanchas, na hora do tiroteio. Ontem de manhã, turistas e moradores da região pediram mais segurança à Polícia Militar, à Polícia Civil e à Capitania dos Portos. Está sendo planejada uma grande operação, em data ainda não marcada, para reprimir a pirataria na Baía da Ilha Grande.

Um dos empresários que pediram mais segurança foi o presidente da empresa de telefonia Vivo, Francisco Padinha, que estava perto do Jango?s, no iate Royal Label. Ele estava hospedado numa casa de veraneio em Mombaça. Francisco Padinha veio passar a virada do ano no Estado do Rio porque patrocinou o réveillon e a procissão marítima de Angra dos Reis.