sábado, 12 de fevereiro de 2005

Acreditou no Sistema? Tiros na Cabeça

Esta notícia representa o Brasil perfeitamente. Se você acredita no sistema e acha que ele serve para proteger sua vida e sua propriedade, você acaba com vários tiros na cabeça. Todo esse monstruoso e lento arcabouço legal que temos só serve para duas coisas: Achacar os que querem proteger a própria vida e propriedade, e ajudar os assassinos, os estupradores, os ladrões--enfim, as "vítimas" da "injustiça social". O ESTADO NO BRASIL NÃO EXISTE PARA AJUDÁ-LO. SE VOCÊ RENDEU SUA ARMA AO GOVERNO, SAIA E COMPRE UMA, E FAÇA UM CURSO DE TIRO, ANTES QUE VOCÊ TAMBÉM TERMINE COM TIROS NA CABEÇA. OU ENTÃO, MUDE DE PAÍS COM SUA FAMÍLIA. Nossa elite é doente da cabeça e a situação não vai melhorar antes de piorar muito.
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MARIDO É SUSPEITO DE ASSASSINAR DOMÉSTICA
O Globo, versão impressa, 12/2/2005

Horas antes do crime, mulher registrara queixa contra ele, por agressão, em São Gonçalo

A empregada doméstica Sandra Correia de Abreu, de 26 anos, foi assassinada com tiros na cabeça ontem de madrugada e seu corpo foi encontrado na Rua Ívio Domênico Naliato, a poucos metros de sua casa, em São Gonçalo. Horas antes, ela estivera na 75ª DP (Rio do Ouro), onde denunciara o marido, Fredson Alves Martins, de 21 anos, por agressão. Agora, ele é o principal suspeito do crime. Equipes da 75ª DP fizeram buscas ontem em São Gonçalo, Campos e Caxias--lugares onde Fredson morou--mas não conseguiram localizá-lo. O drama de Sandra começou às 8h de quinta-feira, quando o casal teve um discussão que, segundo ela, degenerou em sessões de espancamento por parte de Fredson. No fim da tarde, a doméstica procurou a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher de São Gonçalo e contou que o marido havia apontado uma arma para sua cabeça, ameaçando-a de morte. Às 21h, Sandra procurou um posto da PM próximo à sua casa, dizendo que apanhara novamente. Policiais levaram então o casal à 75ª DP. Fredson assinou um termo de autuação e foi liberado. O delegado titular da 75ª DP, José Albuquerque Magalhães Júnior, disse que Fredson responde a um processo por roubo em Campos, mas não havia como mantê-lo preso: --De acordo com a lei 9.099, crimes considerados de baixo poder ofensivo, como agressão, não prevêem prisão para os acusados--disse. Magalhães Júnior informou que o fato de o suspeito já responder a um processo não altera essa situação: --Só poderíamos fazer alguma coisa se ele tivesse sido condenado e estivesse foragido--afirmou. Segundo o registro policial, Sandra disse também que no último dia 20 sofreu um aborto em conseqüência de uma surra que o marido lhe dera.