MST: Bando de Criminosos
A meu ver a Aracruz Celulose deveria ter usado força letal para proteger sua propriedade. Isso não pode continuar, e o governo dá aval a estes bárbaros. Barbáros só entendem força, e um pouquinho de força teria evitado essa destruição. Um rifle AR-15 e dois pentes de 30 balas teriam parado essas 2,000 pessoas. Uma pena que só bandidos e a polícia possam ter tal armamento. Não é por acaso que bandidos agem livremente no Brasil: a população não tem o direito de parar os criminosos, e após o fato o governo, 99% dos casos, não pune os criminosos. Para piorar a situação neste caso, o governo PT dá total apoio ao banditismo do MST (isso a esta altura é mais do que evidente).
-------------
O Globo - Rio, 09 de março de 2006 - Versão impressa
Sem-terra encapuzados fazem vandalismo no RS
Chico Oliveira
PORTO ALEGRE. O MST, o Movimento das Mulheres Camponesas e a Via Campesina, reforçados por manifestantes estrangeiros que participam em Porto Alegre do Fórum Terra, Território e Dignidade, fizeram atos de violência ontem no Rio Grande do Sul. De madrugada, duas mil pessoas, a maior parte mulheres da Via Campesina e do Movimento das Mulheres Camponesas, depredaram o laboratório e o viveiro florestal da Aracruz Celulose em Barra do Ribeiro, a 56 quilômetros da capital.
Foi destruído todo o material genético resultante de cruzamentos que vinham sendo feitos há 20 anos para melhorar a produtividade das plantações de eucalipto que abastecem a fábrica de celulose de Guaíba. Foram destruídas também quatro milhões de mudas da área de distribuição para plantio. As mulheres usaram armas artesanais para dominar e amarrar dois seguranças e espalharam 500 quilos de sementes pelo chão, inviabilizando as pesquisas.
? Foi banditismo. Quando se apresentam escondidos por capuzes, é bandidagem ? reagiu o governador em exercício, Antonio Hohlfeldt.
? Perdemos matrizes que vinham sendo feitas há 20 anos e não podem mais ser recuperadas. Eles sabiam o que faziam, destruíram os lugares estratégicos ? disse o gerente regional florestal da Aracruz Celulose, Renato Alfonso Rostirolla.
Dali, os militantes foram para Porto Alegre, tentaram invadir um McDonalds e forçaram a entrada na PUC, onde se realiza a II Conferência Internacional sobre Reforma Agrária e Desenvolvimento Rural, promovida pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. O grupo enfrentou a Brigada Militar usando galhos de árvores. Não houve feridos. Depois de uma negociação, comandada por uma mulher que falava espanhol, entrou no prédio uma delegação de 50 pessoas para entregar um manifesto.
Pouco antes, em Coqueiros do Sul, a 320 quilômetros de Porto Alegre, cerca de 500 sem-terra tentaram invadir a sede da Fazenda Guerra, ocupada pelo MST. Eles marcharam contra a Brigada Militar armados com foices, espingardas, coquetéis molotov, usando tocas ninja e escudos de lata.
Governo teme que fábrica deixe de investir no estado
Hohlfeldt teme que a Aracruz deixe de investir no Rio Grande do Sul mais de US$ 1,2 bilhão para implantar uma segunda unidade industrial de celulose. Ele denunciou a Polícia Rodoviária Federal por não informar a passagem 38 ônibus com manifestantes por um posto policial na estrada. A PRF informou que não viu os ônibus, que teriam utilizado vias secundárias.
|